quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ela fechou todas as portas do quarto, era escuro e ela estava ali...esperando que ninguém entrasse, esperando ficar um tempo enorme sozinha, esperando se conhecer melhor. Sim, porque ela já não mais se conhecia. Sentia-se sozinha mesmo fora do quarto, mesmo quando era notável a presença de outras pessoas, ainda que passageiras; contudo ela sentia-se perdida, desfocada. Já não era esse tipo de vida que ela desejava, embora boa, a vida que tinha não lhe agradava...era preciso mais; mais afeto, mais borboletas no estômago, mais romantismo, mais momentos descontraídos, mais tempo perdido e conversas atoa. Talvez seja disto que ela esteja precisando, um algo a mais, um alguém...mas não de uma companhia comum, dessas ela esta farta e experimenta-as apenas para não cair na rotina, sem que elas emitam-lhe alguma sensação. Uma sensação de euforia, sim! euforia é oque ela deseja, precisa sentir-e viva, sair da rotina, preencher a parte monotoma do seu ser.

A princesa deseja se apaixonar. Embora leve a vida numa boa sozinha, quer sentir o gosto de uma aventura a dois. Não tem pressa, ela pensa, mas seu coração revela ansiedade. Como pode a princesa lidar com isso se o príncipe esta escasso!?

...Então ela acende a luzes, abre a porta do quarto, agora ela deseja que alguém entre, já sentiu-se sozinha demais por hoje.

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