Não acredito nessa sua consepção, não chamaria isso de amor, definiria-o talvez como um forçado desejo; e desprezo-te pois teu desejo forjado não me atrai. Falta-te a maturidade, e não estou falando daquela maturidade encenada para me impressionar, falo pois da maturidade sincera, daquela que espelha principios. Da maturidade que emite ao encontrar-se com teus amigos, da pouca maturidade que usa para impressiona-los, e cito pois que ao faltar-te essa maturidade me afasta mais. Embora tenha por certeza que mesmo maduro, não me teria.
Admito ainda que saber dos seus planos tem la suas vantagens e faço o maior proveito possivel sobre elas. Mas desconfie pois sou uma farçante.
Na verdade farçante é a palavra que lhe conceitua também, pois é teu ego que te poe a caça, não o pulsar constante do teu coração, nem os pelos de teu corpo que eriçam, não é a sensação de borboletas no estomago, nem o suor frio que escorre pelo rosto quando a tenção e a expectativa tornam-se indisfarçaveis, não é nem sequer a admiração e a falta de atenção que ela lhe traz, é pois somente teu ego. E ego não é oque busco, busco as sensaçoes descritas acima, busco senti-las e emiti-las. E consequentemente NÃO busco você.
Eis um final feliz que jamais se enquadraria em meus contos de fadas: eu+você...
E creio também que um você+eu, não é oque de fato procura.
Entenda por vez, que NÓS não combinamos, desinfle teu ego e admita sou farçante demais pra você.
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